sexta-feira, 27 de junho de 2014

vazio...




Tenho medo do escuro,

O silêncio me ensurdece...

Tantas horas no ocaso,

E a vida a correr riscos!


Temo...

O que há de desconhecido?

Em que posso me alegrar,

Se as caras estão mudas?


Silenciar?

Sinto muito mas não posso

Daqui, tudo já levaram.

Mas restou o meu orgulho!


Aflita,

Ergo-me.

Sou voz,

Ante o aceite... O silêncio... E a escuridão!



                                                                           Lêu Passos

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